Começou nesta semana a Campanha Nacional de Vacinação contra o sarampo e a poliomielite. O público-alvo da campanha de vacinação são crianças de 1 a 5 anos de vida, independentemente da situação vacinal. No Pará, há 3.800 postos fixos de vacinação entre unidades básicas de saúde, hospitais militares e salas do Programa Saúde da Família (PSF), além de 1.180 volantes terrestres e 320 volantes fluviais. A imunização segue até o dia 31 de agosto.
Este ano a vacinação será feita de forma indiscriminada, ou seja, todas as crianças dentro da faixa-etária recomendada serão imunizadas – mesmo as que já estão com o esquema vacinal completo. Neste caso, a criança receberá um reforço da vacina. O Brasil registra pelo menos dois surtos de sarampo, um no Amazonas e outro em Roraima, 2 estados próximos ao Pará. A pólio volta a preocupar também já que 312 municípios têm baixas taxas de cobertura vacinal. A cobertura vacinal deve ser de 95% por município. No Pará 17 cidades estão com baixa cobertura vacinal contra a poliomielite:
- Curralinho – 16,30%,
- Breves – 27,11%,
- Afuá – 34,99%,
- Santa Bárbara do Pará – 36,95%,
- Eldorado dos Carajás – 37,66%,
- Pau D´Arco – 43,80%,
- Portel – 44,10%,
- Bagre – 44,16%,
- Curionópolis – 44,86%,
- Viseu – 45,12%,
- São Geraldo do Araguaia – 45,54%,
- Ananindeua – 45,61%,
- Marituba – 46,62%,
- Jacareacanga – 46,89%,
- Melgaço – 47,95%,
- Porto de Moz – 48,07%,
- Chaves – 48,67%.
Preocupado, o deputado federal José Priante (MDB-PA) alerta para a importância da vacinação. “Sarampo e poliomielite são doenças gravíssimas, que podem levar à morte ou deixar sequelas terríveis. Por isso não podemos deixar de vacinar as crianças”, explica o deputado federal.
Consquências da falta de vacinação
Quem não recebe as vacinas corre o risco de contrair sarampo, poliomielite ou outras doenças que poderiam ser evitadas e que são gravíssimas. O sarampo pode levar à morte ou deixar graves sequelas neurológicas, que causam danos cerebrais. Já a poliomielite pode levar à paralisia parcial ou total, ou seja, a vítima da doença pode perder parte dos movimentos ou ficar completamente paralisada.